
Talvez essa atitude evidêncie o desejo de mudança da maioria. No fundo as pessoas não querem que o planeta acabe, mas que a situação para elas ou a situação atual mude. Não é a toa que as pessoas se apegam a essas manchetes de jornal e "profecias", cada qual em sua crença, dispostos a sacrificar se necessário até mesmo suas próprias vidas. E nesse ponto a coisa toda muda de rumo, passa em um instante de crença à ideal, mas são com esses ideais que a humanidade sobrevive, são com esses ideais que acordamos todos os dias e planejamos nossas ações ao invés de nos deixarmos guiar pelo acaso, então no intuito de mudar é que colaboramos direta ou indiretamente para que o mundo, "o nosso mundo", não acabe, mas antes tenha novos recomeços, melhores chances e caminhemos assim para o sucesso.
Mas em tudo isso surge mais uma pergunta: "Quem sobrevive ao fim do mundo?" A resposta não vem da sociedade, dos governos, da religião, de nenhuma fonte externa, mas vem de nós mesmos de encararmos o nosso rosto no espelho e ver, não à nós mesmos, mas enxergamos aqueles que até então "não serão salvos", que "não estão no nosso barco" e estender-lhes as mãos o quanto antes, assim quem será salvo não seremos apenas nós, mas todos que embora de formas diferentes, também lutam pelo mesmo ideal e trabalham de maneiras diferentes para que esse recomeço possa existir depois do fim.